jeudi, octobre 25, 2007

era alexandrina... e o jornalismo musical em questão

deu no rádio, na revista, na tv, na internet...
que a música virou escrita... que a música é notícia.

o Gafieiras, que é um ótimo site dedicado a contar a história da música brasileira através de entrevistas, colunas e notícias; traz uma longa entrevista, bate-papo, debate, com três dos melhores jornalistas musicais do Brasil atualmente. E por coincidência, 3 alexandres: Alexandre Matias, Pedro Alexandre Sanches e Ricardo Alexandre.

O papo é bem interessante, principalmente pra quem trabalha com música, jornalismo, comunicação, ou é apenas um curioso, que gosta de ler entrevistas e de dar boas risadas.
A conversa é loonga, se estende e se divide em 38 partes (pós edição), mas mesmo que seja lido no estilo conta gotas vale a pena! O humor dos três te instiga a ir um pouquinho mais...

A dica está dada. São muitos assuntos abordados, só v(l)endo...
vai lá: http://www.gafieiras.com.br/Display.php?Area=Entrevistas&SubArea=EntrevistasAllPartes&ID=38&IDArtista=37&css=1

mardi, octobre 23, 2007

meus parabéns!

samedi, octobre 20, 2007

Bendita! É hoje!!!


Pense numa locomotiva musical. Com itinerário Fortaleza/Recife passando por São Paulo. Parece impossível esse caminho? Né não, fera! Acredite!
Dia 20/10 esse trem passa por aqui, trazendo toda a bagagem musical do mundo todo que só faz enriquecer ainda mais nossa música e cultura. E esse trem passa na Bendita festa neste sábado, pra ser mais exata.
A última deu tão certo, que a gente voltou. Ainda não se sabe se voltaremos a ser mensal. Intenção nós temos… E como de boas intenções o inferno está cheio, vamos encher também o Teatro X pra ver se a gente consegue esquentar um pouco este tempo virado… e quem sabe transformá-lo num inferninho?

Os convidados desta edição são Catatau (Cidadão Instigado) e Zé Cafofinho (Zé Cafofinho e suas correntes). Mais uma vez as sócias assumirão também a função de djs residentes, conduzindo o trenzinho da alegria.

Fernando Catatau , guitarrista e cabeça da banda Cidadão Instigado. Conhecido por suas composições e sua maneira visceral de tocar guitarra, tem como influências muitos artistas e ritmos diferentes, que vai de Raul Seixas a Serge Gainsbourg, passando por Bob Marley e Roberto Carlos; dando à Catatau uma identidade própria, mista, simples e fascinante.

Zé Cafofinho Músico pernambucano, está na cidade de São Paulo para apresentar seu primeiro disco-solo: Um pé na meia outro de fora. Mas não se engane pois Tiago Melo já está na cena musical de seu estado a bastante tempo. No projeto novo, onde ele adota o nome artístico Zé Cafofinho, tem um pouquinho de cada fase da vida artística dele: vai do balanço do samba de gafieira ao jazz de churrascaria, do ska ao sambinha de mesa de bar. Tudo isso incrementado pelo som melódico da viola de arco e do bandolim. E é exatamente essa mistura que esperamos na sua discotecagem.

Outro motivo bom pra ir é o espaço em si. O Teatro X, que a cada dia que passa abre ainda mais suas portas para novos projetos, incentivando a arte em todas as suas vertentes. No bar do X, graciosamente atendidos por Mônica e Paulinho vocês encontrarão cerveja a partir de dois reais! Entre outras cositas más…

E, de tanto falar em trem, lembrei de Minas, e aproveito pra avisar que as primeiras pessoas a chegar receberão das mãos de nossa top-hostess Bob, uma dose de cachaça vinda direto da fonte das Minas Gerais, sô! Chegue cedo.

Pra quem tá chegando agora, um resumo: Bendita é a festa que nós, Ana e Alice fazíamos em 2005 no Bar Picasso, no centro de São Paulo. Ela já se chamou Bebete, Lulu, Dráshinya até ter o nome fixo de Bendita que é também o nome da nossa produtora.
O intuito da festa sempre foi o de divertir, mas divertir com inovação, chamando dois artistas por noite como "dj's" convidados. Assim mesmo, entre aspas, porque alguns deles nunca tinhas djeizado antes.
Para citar alguns dos convidados que passaram pela festa em 2005: André Abujamra, Rodrigo Brandão, Xis, Maurício Pereira, Mattoli, Junio Barreto, Felipe S. (Mombojó), Stela Campos, Céu e Wado. E além desses ilustres convidados, tivemos Tutu e Theo Werneck como residentes.

Pros que conhecem: te encontro lá!



Serviço:
BENDITA!
Quando: 20/10/07 (sábado), a partir das 23:00
Onde: Teatro X (Rua Rui Barbosa, 399 – Bixiga – 11 3283-2780)
Quem toca: DJ's Bendita (residentes), Fernando Catatau e Zé Cafofinho (convidados)
Quanto: R$10 (a casa não aceita cartões de crédito ou débito)
Idade mínima: 18 anos

jeudi, octobre 18, 2007

dois pés na meia...

delícia o show do Zé Cafofinho que acabei se assitir.
gostei do cd desde a primeira vez que ouvi, mas nunca tinha visto o show.
é redondinho, reproduz muito bem o disco, e ainda tem toda a performance dos músicos que é ótima, eu diria "bem olindense", mesmo não sabendo muito bem explicar em palavras como é isso!
a música do cafofinho e das suas correntes (nome da sua banda) tem uma sonoridade única, é uma mistura bem feita, algumas horas você reconhece o samba, outras o dub, o brega, o frevo, mas na maior parte do tempo estão todas juntas, muito bem entrosadas, e se cria um novo rítmo.
amanhã ele segue a mini temporada de sampa e toca no auditório do sesc pinheiros. eu indico!
e no sábado ele estará lá na nossa festa Bendita como DJ convidado da noite!
joinha!...



mercredi, octobre 17, 2007

banalize também


A nova era glacial está chegando, linda, voraz, pungente e supertransada. Uma era na qual todos poderão caminhar pelas ruas de São Paulo the sunga, dançando ao som de putz putz mântricos em raves transcendentais. Carimbolei-me meu Santo Antônio do Emboleirando o fake, pois essa vida tensa há de dar lugar a uma vida a la cubana comunitária, na qual a natureza pura, o alto-astral e a simpatia dos homens serão os temas do funkadão das periferias do mundo.



Após o vazamento das faixas na internet e nas bancas dos camelos do Brasil inteiro o Banalizando Finalmente faz o show oficial de lançamento do CD homônimo!!!

O lugar: Cinema e Jazz no Instituto de Desenvolvimento da Consciência Humana.
O show: Uma experiência sinestésica comandada pelo artista prático Pato, com projeções de filmes, 16mm, slides e energia cósmica.
Quando: Quarta-feira a partir das 22:00 (show 1:00)
Entrada: R$ 10,00 Somente com nome na lista: idch@idch.art.br
Endereço: Rua Correia Dias 161, próximo ao metrô Paraíso
Contato: 2157-3720
http://idch.art.br/NovoSite

Venha com uma meia supertransada (já que precisa tirar os sapatos para entrar) e ganhe uma capinha do CD para baixar todas as faixas na internet e montar o seu próprio Banalizando! Mas se tiver preguiça pode comprar o disco por preços módicos!

Para baixar o CD: http://tramavirtual.uol.com.br/artista/banalizando

lundi, octobre 15, 2007

rir é o melhor remédio

nesse feriado assisti um filme genial!


morte no funeral, do diretor frank oz. que também é conhecido como a voz do mestre jedi de star wars.

é uma inteligente comédia inglesa, ao mesmo tempo afiada e leve. uma mistura de humor negro com essa vertente mais boba e escatológica que vemos nas comédias americanas. mas medida na dose certa.
é filme pra chorar de rir, pelo menos foi assim comigo. as gargalhadas eram muitas, e as lágrimas consequências...
muito bom sair do cinema assim, a alma lavada e leve, e o sorriso estampado no rosto.
fazia tempo que não via um filme assim, ultimamente os filmes tem sido muito pesados, questionadores, cabeças, o que é bom... mas tem horas que o que a gente mais precisa são de boas risadas e só!
aproveitem e vão rir também!
(nos melhores cinemas...)

mardi, octobre 09, 2007

restless


nothing like a belly full of stitches to let you know you're alive
nothing like the leash of limitation to make you want to try
nothing like a dodgy fortune teller to rush the next good bye
nothing like a naive girl whose wide sad eyes say why
why why why

some of this was in april
most of it was in the spring but
some of it will be the autumn too
what a chill that recognition brings
yes some of this was in april
most of it was in the spring
but some of it will be the autumn too
what a chill that recognition brings

hug me touch me hold me down
until i can't resist
because i have been so restless restless
and i am tired of it

just like these crazy nations history repeating
hot tempered and inflated self defeating
hand over foot digging for something to believe in
a bite to the back of my neck bliss is fleeting

i look at children and i wonder
i smell the flowers and i smile
if today will be tomorrow
then i have done alright so far
nothing like a careless thought
to put a sparkle in the eye
that sparkle is the thing i fall for every time
because i am such a magpie
i i i

hug me touch me hold me down
until i can't resist
because i have been so restless restless
and i am tired of it
i'm so tired of it

** wendy mcneill (cantora canadense linda)

vendredi, octobre 05, 2007

uma mulher em mil


ontem assisti a um show lindo e inspirador, de uma argentina doce e talentosa.
seu nome: Juana Molina.
ela começou dizendo em um portunhol esforçado que estava nervosa, pois achava os brasileiros um povo muito musical e crítico, e que podíamos achá-la sem ritmo ou sem suingue...
blasfêmia! ou talvez charme! por que fazia tempo que não via uma pessoa com tanta noção ritmica, precisão e criatividade.
era uma mulher em mil, uma banda de uma única integrante.
ela construia a música ali, na hora, pouco a pouco, somando pedacinhos de melodias do piano, batidas de uma mini bateria eletrônica ou algo assim, acordes de violão e muitas sobreposições de vozes.
e não era nada de som cabeça, high tec ou eletrônico. só sons naturais e originais. um bom e velho folk.
poderia ser uma espécie de versão contemporânea daqueles músicos que viamos em filmes e que tocavam ao mesmo tempo vários instrumentos, uma gaita na boca, um chocalho no pé, tambores espalhados no corpo, etc.
mas ela era bem mais sutil e mais discreta. inclusive nas suas composições, super poéticas e delicadas com frases como "una verdad se invienta con suma precisión" e "quiero ver las culpas sobre la mesa".
e finalizou o show lindamente com uma canção de protesto (algo que os argentinos sabem fazer bem), ao mesmo tempo forte e bela:


Sálvese quien pueda

Tengo una idea dando vueltas desde hace tiempo
¿Cómo es posible que el progreso sea tan violento?
Una flor, un árbol, un aroma, los pajaritos
Son valores que se van perdiendo de a poquito.

Hachan, tiran, rompen, sacan, ponen y hacen ruido
indignándonos con sus proyectos sin sentido
Demolieron la manzana de al lado de la plaza
para hacer un centro comercial tan grande y grasa

Sálvese quien pueda. Quien pueda que se salve.

Cambian la fachada de la casa, les da vergüenza
no nos enseñaron el valor de nuestra herencia.
La vereda, el almacén, el kiosco, los reconozco
si los quitan yo me siento sapo de otro pozo

Sálvese quien pueda. Quien pueda que se salve.

Las frutillas, los tomates, ahora no son tan ricos
porque les pusieron qué sé yo qué gen maldito
¡ah, las rosas! eran espinosas y perfumadas
ahora no te pinchan, pero tienen olor a nada.

Sálvese quien pueda. Quien pueda que se salve.
Veo, oigo, huelo, toco, siento, pienso.


mercredi, octobre 03, 2007

Oompa loompas

nostagia infantil!
sempre quis comer uma barra de wonka premiada, e acredito até hoje que são os oompas que fazem meus chocolates! :D