mardi, juillet 29, 2008

perdas e ganhos


Tomé ainda não nasceu. E eu continuo por aqui, cada vez menos no aqui virtual, e cada vez mais no aqui e agora real, de contas, trabalhos e amor. Começo a achar bizarro pessoas que se compram e vendem em programas (não os das ruas) mas os dos sites, nos tais programas de relacionamento pros que esquecem do valor dos abraços. É contraditório, sou contraditória, há um ano participava de todos esses, muitos ainda até carrego, mas cada vez acho menos substancial (mas como disse, sou contraditória e pode ser que volte a cair na rede logo logo). Viver junto com um jornalista que te traz o mundo pra perto todas as manhãs, que te faz pensar em números e inflações dá nisso. Mas estou sendo injusta, pois não são os números que me afastam do virtual, mas sim as manhãs de carinho, os minutos a mais enlaçados na cama antes e depois do sono... isso sim. É com o que eu perco (ou ganho) meu tempo atualmente.

E como uma boa alma velha, a preguiça, sim, adoro ela, me deixa sempre off line. Rede só de pano pendurada na parede. Exagero? Sim, também sou exagerada. Que graça teria um texto humilde, sem altos e baixos, o de hoje pelo menos não teria.

O de hoje queria ter falado sobre o sistema capitalista, sobre a alta dos juros, dos alimentos, poluição, transito, não! Nada disso. Queria mesmo é ter ficado calado, mas se sentiu só, e atrasado nesse mundo de frações de tempo (perdido, ganho, comprado)... E decidiu apenas aparecer, dizer umas bobagens, tentar nas contradições aparecer. Só pra dizer “Oi” pra essa infinidade... Oi pra vocês.

Câmbio, desligo.



** foto: fê prado