samedi, juillet 28, 2012

a ira de alice

depois do sorriso do gato de alice e do alice não escreva aquela carta de amor, vem a ira de alice.
a alice da canção de Bruno Morais e Romulo Fróes, aquela que não sabe calar. uma ira dançantes com guitarras baianas.

no post abaixo eu falei do projeto Lado A Lado B com lançamento dos singles de Bruno e Lulina, mas não falei das canções que são ótimas!

Bruno lança seu terceiro compacto, com as músicas 'O mundo vai me convencer' e 'Ela não sabe calar'. A primeira é parceria de Lulina e Romulo e a outra, que falei agora a pouco, além de ser "minha música", reune um timaço na gravação com Maurício Flery, Marcelo Callado, Lucas Santtana, Régis Damasceno e André Édipo.

No link abaixo dá pra ouvir, baixar o aúdio e até os tracks separados para mixar...
Ó que delícia!
http://www.jardelmusic.com/ladoaladob/bruno_morais/

lundi, juillet 23, 2012

Lado A Lado B

Essa semana os cantores Lulina e Bruno Morais lançam músicas inéditas no projeto “Lado A Lado B”.

Criado pelos produtores e músicos André Édipo e Missionário José, a ferramenta oferece aos artistas um espaço onde é possível apresentar as suas canções com a mesma proposta do Long Play da década de 40, onde eram comercializadas apenas duas faixas, uma para cada lado do vinil. Com conteúdo gratuito, o “Lado A Lado B” ainda disponibiliza tracks separadas para a criação de remixes pelos internautas.

Lulina apresenta as músicas “Cargas D’Água” e “Paisagem de Higgs” e Bruno traz “O Mundo Vai Me Convencer” e “ Ela Não Sabe Calar”.
Nessa quinta-feira (26/07) os dois se encontram no palco do Centro Cultural Rio Verde para o lançamento do projeto. Abaixo, uma entrevista com os dois!


LADO A

 

U. Como surgiu o projeto LA LB?


Lulina: Foi ideia de Missionário José e André Édipo, que queriam resgatar esse estilo de lançamento de compacto, com duas faixas de cada artista, onde o público poderia participar também criando remixes. Participo com duas músicas inéditas que ficaram de fora do disco que estou gravando esse ano.
Bruno: O projeto surgiu da ideia de Missionario José e André Édipo que queriam reviver a época dos clássicos compactos simples de maneira que também apontasse para o presente, aproveitando esse momento em que cada vez mais as pessoas ouvem músicas avulses, para reinventar o formato de um jeito mais contemporâneo. Eu que já estava esperando uma oportunidade de trabalhar com Missionario e Édipo produzindo algo meu, e sou também fetichista do vinil e do formato compacto, topei na hora. Eu também já estava lançando uma série de compactos, esse vai ser o terceiro da série, tô empolgadíssimo com o lançamento e com o modo como o projeto dispõe as faixas.

 

U. Qual a relação da sua música com a do Bruno/Lulina?


Lulina: Bruno é um amigo querido, que já cantou em meu disco, já compôs comigo em guardanapos de bares e também já gravou música minha em seus projetos. Mesmo nossas canções e inspirações sendo um tanto diferentes, temos esses pontos de encontro de vez em quando, que são sempre muito bons.
Bruno: A Lulina é minha compositora preferida. De alguma maneira eu acho que ela compõe coisas que completam meu trabalho. Ela sempre faz "aquela -faixa-que- faltava-pra-fechar-o-set list".  Temos trabalhos muito diferentes e, acredito, complementares, temos várias parcerias juntos e é uma amiga querida e atenciosa.

 

U. Qual a boa em São Paulo?


Lulina: A boa é ir no show que a gente vai fazer no dia 26 de julho, que será o "lado C" da história.
Bruno: Ver shows dos amigos. Fazer música com os amigos. Comprar discos. Baile Veneno e Bendita Festa.

 

U. Uma trilha sonora, Lado A, pra São Paulo.


Lulina: Vou sugerir "São São Paulo", maravilhosa canção composta por Tom Zé e lançada em um compacto no melhor estilo lado A, lado B, em 1968.
Bruno: “O que fazer em são Paulo na primavera” de Tom Gomes e Luiz Vagner gravada por Leno e Lilian em 1972!! Amo esse track!

 

LADO B

 

U. Se você pudesse escolher uma pessoa pra remixar sua música quem seria?


Lulina: Meu avô.
Bruno: O Chimbinha com a Joelma cantando uns backings no overdub.

 

U. Qual o vinil que você gostaria de ter na sua coleção?


Lulina: "Se o caso é chorar", de Tom Zé.
Bruno: Um disco chamado “Take a Picture” da Margot Guryan.

 

U. Como foi sua primeira vez em São Paulo?


Lulina: Foi ótima para uma primeira vez. E parece que foi ontem.
Bruno: Foi meio puxado e depois animado! Eu vim de excursão de Londrina ver o show da Bjork. Ia ter também Prodigy, Nação Zumbi, etc. Estávamos muito animados e bêbados. Quando chegamos aqui o palco havia caído por culpa de um parafuso (!!), pessoas devolvendo ingressos e show cancelado. As excursões todas voltando pra casa. A gente convenceu o motorista a ficar e desbravar a balada. Acabamos na Torre do Dr. Zero. Bom, de resto só posso dizer que foi massa!!

 

U. Uma trilha Sonora, Lado B, pra São Paulo.


Lulina: Puxando a sardinha para o meu lado: "Balada do Paulista".
Bruno: “Alone, together” com Ella Fitzgerald e Nelson Riddle. rsrs Tô com essa coisa de ouvir discos em dupla de moço e moça.  Será que é porque vou fazer show com a garotinha? ;-)


Baixe e ouça aqui: http://www.jardelmusic.com/ladoaladob

SERVIÇO

Quinta, 26 de Julho
Às 21h00
Centro Cultural Rio Verde
Ingressos: R$ 5,00


* entrevista que fiz para o Uia, hoje. 

vendredi, juillet 20, 2012

pode ser ou é?

nesse caso é!

Tulipa Ruiz é uma grande artista e alcançou um novo patamar entre os músicos independentes de sua geração. Seu segundo disco, Tudo Tanto, será lançado no próximo mês com patrocínio da Natura, música em novela da Globo, e agora um clipe gravado em Londres.

Super bonitinho, bem produzido. O clipe é da canção "É", composta por ela. Pop pop pop! Um pop do bom!

jeudi, juillet 19, 2012

Mostra SESC de Artes 2012

Pessoas de capa preta, óxido de cromo, luvas, toque e sons em sala branca.



É com essa frase enigmática que a Mostra SESC de Artes 2012 se apresenta, seguida de seu slogan: Venha fazer sentido.

Com mais de dez anos de história a mostra é um recorte conceitual com uma ampla programação de arte contemporânea em suas diversas linguagens. O evento se apropria de todas as unidades Sesc, além de espaços inusitados da cidade como terrenos baldios, praças e outros espaços públicos , com o objetivo de provocar pausas, estranhamentos e reflexões.

A linha curatorial dessa edição partiu das discussões sobre “o tradicional ou a tradição no contexto contemporâneo, entendendo esta aproximação como um dos campos de investigação que tem se apresentando de maneira recorrente na produção artística recente” (diz o texto de apresentação). São mais de 70 atrações nacionais e internacionais nas linguagens de artes visuais, artemídia, cinema, dança, literatura, música e teatro.

No cinema as relações entre cinema contemporâneo e cinema mudo criam a instalação ‘Cabine Lumière’ com um filme colaborativo realizado por mais de 40 importantes cineastas como Peter Greenaway,  Abbas Kiarostami, Spike Lee, Win Wenders e outros. Em cartaz no SESC Interlagos e Itaquera.

Na música a curadoria gira em torno da conhecida world music e um foco na produção do hip hop africano, com os sul-africanos do Tumi and The Volume e o Blitz The Ambassador direto de Gana, representando esta direta influência do ocidente em conjunção com ritmos tradicionais. Um destaque da programação musical são os americanos da banda Dengue Fever que combinam rock psicodélico com alusões à realidade do Camboja.

Já nas artes visuais a mostra ‘Desobjetos: A Memória das Coisas’, título em referência a poesia de Manoel de Barros, fala de apropriações e deslocamentos, que possibilitam novos significados simbólicos e poéticos a objetos, materiais, costumes… Nomes conhecidos como Nuno Ramos, Elida Tessler, Marepe e Nazareth Pacheco fazem parte da mostra.

Já a frase enigmática dos anúncios é a descrição da instalação ‘Coded Sensation’ (foto) do australiano Martin Rille, que funciona através do toque, gerando uma explosão de sons e palavras… um convite a participação, à fazer sentido.

Dez dias, dezenas de atrações e uma única certeza: impossível acompanhar tanta coisa! Então entrem no site e façam a sua programação.

E para começar a reflexão compartilho a ideia do filósofo Celso Favaretto em que “tradição não é um passado, mas um modo de pensá-lo”.


http://mostrasescdeartes.sescsp.org.br/


texto meu publicado hoje no Uia.

lundi, juillet 16, 2012

Performance é um negócio muito sério

Marina Abramović

The Artist Is Present



A artista iugoslava Marina Abramović, uma das mais festejadas do século que se auto intitula “a avó da arte da performance” é tema de documentário recém lançado nos EUA.

O filme, dirigido por Matthew Akers, revela detalhes da rotina da artista e das motivações de seu trabalho tendo como ponto de partida a retrospectiva “The artist is present” que aconteceu em 2010 no Museu de Arte Moderna (MoMA) de Nova York.

Nessa exposição ela apresentou uma performance em que se sentou numa cadeira para se comunicar sem palavras com os espectadores. Foram 77 dias e sete horas diárias sem comer, beber ou ir ao banheiro. As imagens são emocionantes e rendeu até um tumblr ‘Marina Abramović me fez chorar’ (http://marinaabramovicmademecry.tumblr.com/) com imagens de alguns dos emocionados espectadores.

Em entrevista ao Globo no início desse ano Marina diz que sua motivação “era mostrar para os espectadores como é séria e difícil a preparação para uma performance. Não é um entretenimento de merda como aquelas pequenas exibições em museus para as quais você é convidado o tempo todo. Performance é um negócio muito sério. Por isso, espero que o filme ajude as pessoas a entender o significado da performance, não apenas do meu trabalho.”


Trailer - Marina Abramovic The Artist is Present from Show of Force on Vimeo.



O filme já premiado no festival de Berlin e indicado ao Sundance, ainda não tem previsão de estreia no Brasil. Ficamos aqui ansiosos pelos chororôs!


* texto meu publicado hoje no Uia Diário.

vendredi, juillet 13, 2012

eu tenho um amor que só me vem em sonho



Nada a fazer se não correr...
o novo clipe de Lirinha é um road movie caseiro e em família pelas estradas de Pernambuco.
A música "Nada a Fazer" faz parte do lindo disco 'Lira' lançado ano passado (que falei aqui).
Simples e bonito.

mardi, juillet 10, 2012

dança da solidão

"A beleza tem apenas uma origem: a ferida, singular, diferente para cada um, oculta ou visível, que o indivíduo preserva e para onde se retira quando quer deixar o mundo para uma solidão temporária, porém profunda."

Jean Genet - O ateliê de Giacometti

dimanche, juillet 08, 2012

e eu fiquei a ver navios



É preciso não chorar
Maldizer, não vale a pena
Jesus manda perdoar
A mulher que é Madalena

mardi, juillet 03, 2012

...

semana fechada. em busca de um balanço.

dimanche, juillet 01, 2012

dramática



a interpretação, o vocalize do Milton... essa versão do Clube da Esquina é foda! só digo isso...