jeudi, octobre 06, 2011
sem você não quero não
Tempestade dispara, poema sem brasa, sem continuação
O fonema do ócio, do ódio, do outro, roubou meu trovão
Os meus pregos, colchetes, concreto, contraem a intuição
Um atalho, um oco, teu rosto, teu verbo, não vejo o sinal
Desmorona o reboco, teu sorriso torto, internacional
Maremoto, meu peito, um sopro, um gozo, um dia afinal
Sem você não quero não
Desapega tua casa, tua coxa, um trago, um dia depois
Um ruído, um vácuo, hiato, silêncio, entre nós dois
O discurso que cede, o piso, o cimento, o teto já foi
Umidade, poeira, sujeito composto e o que tenho à mão
Digerindo teus olhos, de pedra, de chuva, de declaração
Terremoto em segredo, teus pêlos acesos, e a respiração
Sem você não quero não
(alice coutinho e romulo fróes)
(img: brett walker)
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1 commentaire:
Bonito conjunto de palavras. Vc tem muito a dizer.
Beijos,
Luciano.
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